«(...) pergunto-me se os homens gostam verdadeiramente das mulheres. Em geral querem uma empregada que lhes resolva o quotidiano e com quem durmam, uma companhia porque têm pavor da solidão, alguém que os ampare nas diarreias, nos colarinhos das camisas e nas gripes, tome conta dos filhos e não os aborreça. Não se apaixonam: entusiasmam-se e nem chegam a conhecer com quem estão. Ignoram o que ela sonha, instalam-se no sofá do dia a dia, incapazes de introduzir o inesperado na rotina, só são ternos quando querem fazer amor e acabado o amor arranjam um pretexto para se levantar (chichi, sede, fome, a janela de que se esqueceram de baixar o estore) ou fingem que dormem porque não há paciência para abraços e festinhas, pá, e a respiração dela faz-me comichão nas costas, a mania de ficarem agarrados à gente, no ronhónhó, a mania das ternuras, dos beijos, quem é que atura aquilo? Lembro-me de um sujeito que explicava
- O maior prazer que me dá ter relações com a minha mulher é pensar que durante uma semana estou safo!
E depois pegam-nos na mão no cinema, encostam-se, colam-se, contam histórias sem interesse nenhum que nunca mais terminam, querem variar de restaurante, querem namoro, diminutivos, palermices e nós ali a aturá-las. (...)
Não tenho nada contra os homens: até gosto de alguns. Dos meus amigos. (...) Não tenho nada contra os homens a não ser no que se refere às mulheres. E não me excluo (...). Volta e meia surge-me na cabeça uma frase de Conrad em que ele comenta que tudo o que a vida nos pode dar é um certo conhecimento dela que chega tarde demais. Resta-me esperar que ainda não seja tarde para mim. A partir de certa altura deixa de se jogar às cartas connosco mesmos e de fazer batota com os outros.»
«Grief may be a thing we all have in common, but it looks different on everyone. It isn't just death we have to grieve. It's life. It's loss. It's change. And when we wonder why it has to suck so much sometimes, has to hurt so bad, the thing we gotta try to remember is that it can change on a time. That's how you stay alive. When it hurts so much you can't breathe, that's how you survive.By remembering that one day, somehow, impossibly, you won't feel this way. it won't hurt this much. The really crappy thing is, the very worst part of grief is that you can't control it. the best we can do is try to let ourselves feel it when it comes. And let it go when we can. The very worst part is that the minute you think you're past it, it starts all over again. And always, every time, it takes your breath away. There are five stages of grief. They look different on all of us, but there are always five. Denial. Anger. Bargaining. Depression. Acceptance.»
«Tenho saudades de ti. Saudades dos nossos momentos... Saudades dos nossos momentos bons e dos maus também. Tenho saudades das nossas conversas sem pé nem cabeça, saudades das nossas discussões. Tenho saudades dos nossos passeios, da nossa vida nada parecida, do teu sorriso quando falavas algo engraçado, da tua cara de ódio. Saudades do nosso amor intenso, único e todo errado, das nossas manhãs, tardes, noites e madrugadas. Saudades do meu aniversário, do teu aniversário. Saudades do nosso "tempo". Tenho saudades de ti ao meu lado. Tenho saudades de dizer "amo-te para sempre", 4ever. Tenho saudades de ouvir "amo-te para sempre", 4ever. Tenho saudades de estar contigo, simplesmente por estar. Tenho saudades de tua amizade, da tua força e de tua confiança em mim, em nós. Tenho saudades da tua voz, do teu carinho, da tua paixão, do teu desejo, das tuas loucuras, da tua inteligência, do teu talento. Saudades de ti quando estavas comigo. Saudades de mim quando estava contigo. Saudades de ti. Saudades de mim, de ti, saudades de nós..»